O Continente Oeste, ou as terras humanas do oeste, como também é chamado Ryanmar por povos que não a habitam, estende-se entre os extremos das regiões intertropicais. É o continente de origem da maioria dos povos humanos e cenário de um conflito político que já perdura por séculos. Para fins didáticos, separarei esse primeiro tomo do livro em 5 partes, quatro para as quatro regiões continentais e uma para as regiões insulares.
Na primeira parte abordarei a região sul, onde as temperaturas são mais amenas e está localizada a região das Planícies de Valária. Os pampas férteis banhados pelos afluentes do rio Althers são margeados ao norte pelas florestas tropicais conhecidas coletivamente por Floresta dos Sussurros. No meio da floresta, há uma grande cratera resquício da queda de um meteoro datada da Era Glacial. Essa região é chamada de Mar Interior, embora o grande corpo d'água seja na verdade um lago. Esse é um dos pontos mais explorados de Ryanmar por conter minérios únicos advindos tantos das profundezas quanto dos céus. Essa formação também demarca o fim das terras sob posse dos povos Índigo.
A região nordeste será abordada na Parte 2. As altitudes aumentam a partir da região central, alcançando seu máximo à leste, nas Cordilheiras Carborior. As montanhas e picos congelados, e ainda alguns vulcões ativos, margeiam o oceano. Embora exista uma pequena faixa de terras costeiras, a Costa de Sal, essa é de difícil acesso e não muito habitada. Os moradores das Cordilheiras afirmam que as águas nesse lado do continente são repletas de monstros e perigos. A formação montanhosa é margeada à oeste pelo Vale dos Cristais, onde as águas e afluentes do rio Argentia, que nasce no Mar Interior, garantem o sustento do povo Ôkoa. As montanhas à sudoeste, menores em altitude, são comumente referenciadas como Morros Diamante, embora ainda sejam parte da Cordilheira.
No centro-norte, que abordarei na Parte 3, há a região dos Planaltos Osonora, de clima seco e quente, predominantemente composto por savanas, matas secas e matas úmidas próximo ao litoral e nas margens dos afluentes do rio Constante - que nascem nos Morros Diamante -, matas úmidas. As nascentes provenientes dessa região, majoritariamente concentradas na região próxima das chapadas e escarpas que limitam os planaltos à oeste, desaguam nos rios que banham a região Liquefell. As quedas d'água perigosas e misteriosas são rodeadas por matas e florestas de fauna e flora peculiares - as Matas dos Musgos Amarelos - e que também demarcam o início dos limites dos territórios Jamboenses.
Na quarta parte abordarei a última região continental: o Noroeste. No qual os ventos oceânicos trazem chuvas abundantes e umidade que aumentam o fluxo dos rios. As Planícies Uivantes, com matas e campos verdejantes e cheios de vida, são os locais onde hoje habitam a majoritária porção dos povos Jambo. Seus territórios no entanto não se estendem muito ao norte, onde as altitudes reduzem drasticamente na península Limalia, uma grande planície alagada lar dos povos dos Pântanos.
Por fim, na quinta e última parte comento sobre as ilhas Eralean, nos mares sudoeste, e a ilha do Fogo, à oeste da Costa de Sal e com grande atividade vulcânica. Também abordarei a história da ilha Sirt e do Arquipélago Ineas, que em um passado longínquo formavam junto da península Limalia a antiga região Ivory. Essa que fora o rico território de origem dos povos Txikia e que, após os mares se erguerem e as terras serem alagadas por tsunamis no Dilúvio Limaliano, reduziu-se à pântanos e matas fechadas habitadas apenas pelas poucas tribos Txikia que persistiram.
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